by Roberto M.
A insulina é um hormônio que metaboliza os carboidratos, transformando-os em energia.
A deficiência de insulina altera o metabolismo dos carboidratos e por extensão também causa alterações no metabolismo das gorduras e proteínas.
A deficiência de insulina altera o metabolismo dos carboidratos e por extensão também causa alterações no metabolismo das gorduras e proteínas.
Alguns casos mais suaves, geralmente não apresentam sintomas e são descobertos apenas casualmente em exames rotineiros.
Mais
raramente, existe a possibilidade do diabete se manifestar bruscamente
em forma de coma. Frequentemente isso acontece com o chamado diabete juvenil, onde existe uma completa ausência de produção de insulina pelo pâncreas, em crianças abaixo dos quinze anos de idade.
Para se diagnosticar o diabete melito,
são utilizados exames laboratoriais que determinam a taxa de açúcar no
sangue (glicemia) e na urina (glicosúria). Esses exames devem ser feitos
em completo jejum pois a glicemia depende da alimentação (aumenta
quando se consome açúcar e diminui na falta deste).
Em
condições normais, a glicose do sangue é completamente filtrada nos
rins, reabsorvida e reconduzida novamente à circulação sanguínea. Desse
modo, uma urina normal jamais contém açúcar.
Entretanto,
o mecanismo de reabsorção tem limites (limiar renal) e acima de certas
quantidades a glicose do sangue é eliminada junto com a urina. É por
isso que em casos de diabete já diagnosticada a determinação da
glicosúria é rotineira.
Todavia, é possível haver glicosúria sem que haja hiperglicemia, ou seja, sem que haja diabete melito. Isso acontece, quando o limiar renal
é excepcionalmente baixo causando uma grande eliminação de glicose pela
urina mesmo havendo produção normal de insulina pelo pâncreas e taxa
normal de glicose no sangue. A isso se chama diabete renal.
O diabete pode ser acompanhado de algumas complicações, tais como: complicações cardiovasculares, nervosas, oculares e cutâneas.
As
complicações cardiovasculares são muito comuns e provavelmente se
originam do estreitamento vascular que o diabete provoca (angiopatia
diabética) e entre as mais freqüentes estão: angina no peito,
hipertensão arterial, enfarte do miocárdio, insuficiência cardíaca e
obliterações arteriais periféricas, sendo que estas últimas promovem
dificuldade de cicatrização e favorecem o surgimento de gangrenas nas
extremidades do corpo.
Como
complicação nervosa pode-se destacar: formigamentos na pele, sensações
localizadas de dor ou de calor, impotência e frigidez.
Dentre as complicações cutâneas estão as manchas esbranquiçadas (xantomas) nas pálpebras, ombros e antebraços.
Das complicações oculares, destacam-se as hemorragias e inflamações da retina e as modificações do cristalino (catarata).
Uma
das piores complicações do diabete é o comprometimento progressivo dos
vasos sanguíneos (angiopatia diabética) e as mais atingidas são as
redes arteriais dos rins, retina, coração, pulmões, cérebro e membros
inferiores.
Quando
o diabete não é tratado convenientemente, a falta de insulina
impossibilita a metabolização dos carboidratos, obrigando o organismo a
se utilizar das gorduras e proteínas para obtenção de energia. A
metabolização dessas substâncias pelo fígado provoca uma produção
excessiva dos chamados corpos cetônicos, compostos muito tóxicos que quando estão acima de certa concentração no sangue podem levar ao coma e até à morte.
A cura do diabete é muito rara, mas os sintomas podem ser controlados por dieta e pelo uso de medicamentos adequados.
A
normalização dos sintomas são alcançados através de regimes alimentares
pobres em carboidratos e na administração de insulina natural ou
antidiabéticos sintéticos. No diabete juvenil é necessária a
administração de insulina natural.
Qualquer que seja o caso de diabete, a dieta e os remédios devem ser mantidos por toda a vida.
Mas de uma coisa se tem certeza: O diabético conveniente e corretamente tratado leva uma vida perfeitamente normal.
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