domingo, 12 de maio de 2013

explicando sobre O futuro da fome no mundo

por Fernando Rebouças Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), o mundo possui 7 bilhões de pessoas, e até o ano de 2050, seremos 9 bilhões. Nos dias atuais, uma em cada cinco pessoas vive com um dólar e 25 centavos ou menos por dia, equivalente a 1,4 bilhão de pessoas. Analisando os números, cerca de um bilhão de pessoas passam fome diariamente.
Questões ambientais, crises econômicas e desequilíbrio social com más distribuição de renda poderão comprometer programas para erradicação da fome e da miséria nos próximos anos, incluindo possível queda na produção de grãos em diferentes regiões do mundo.
Nos anos 2010 e 2011, a elevação dos preços dos alimentos prejudicou 70 milhões de pessoas que ficaram na pobreza extrema. A alta dos preços das commodities é uma grande preocupação para os especialistas no combatem à fome, caso os preços continuem aumentando, o número de famintos no mundo poderá aumentar, principalmente, na África.
A conclusão foi feita e publicada pela FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação). Desde 1950, o Chifre da África, situado no nordeste co continente, vive a sua pior crise, tendo mais de 12 milhões de pessoas necessitadas de assistência imediata.
Segundo Lester Brown, o mundo está num momento de transição, entre a era da abundância e da escassez. Entre os anos 2000 e 2010, as reservas mundiais de grãos diminuíram em um terço, os preços dos alimentos dobraram, estaríamos entrando numa nova era, a do alimento ser considerado o novo ouro e a terra cultivável como o novo petróleo.
Nas questões ambientais, os problemas mais agravantes são a erosão do solo, a escassez de água e a elevação da temperatura média do planeta Terra. Em meados do século XX, tivemos abundância de alimento para uma população global de 2,5 bilhões de pessoas, no entanto, até o ano de 2050, seremos mais de 9 bilhões com déficit de produção de alimentos.
Podemos concluir que o avanço da fome no mundo está ligada aos problemas ambientais e socioeconômicos, mais à consequente redução de reservas de grãos no planeta e o aumento do preço dos alimentos.

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