por Fernando Rebouças Segundo
a ONU (Organização das Nações Unidas), o mundo possui 7 bilhões de
pessoas, e até o ano de 2050, seremos 9 bilhões. Nos dias atuais, uma em
cada cinco pessoas vive com um dólar e 25 centavos ou menos por dia,
equivalente a 1,4 bilhão de pessoas. Analisando os números, cerca de um
bilhão de pessoas passam fome diariamente.
Questões ambientais, crises econômicas e desequilíbrio social com más
distribuição de renda poderão comprometer programas para erradicação da
fome e da miséria nos próximos anos, incluindo possível queda na
produção de grãos em diferentes regiões do mundo.
Nos anos 2010 e 2011, a elevação dos preços dos alimentos prejudicou
70 milhões de pessoas que ficaram na pobreza extrema. A alta dos preços
das commodities é uma grande preocupação para os especialistas no
combatem à fome, caso os preços continuem aumentando, o número de
famintos no mundo poderá aumentar, principalmente, na África.
A conclusão foi feita e publicada pela FAO (Organização das Nações
Unidas para Agricultura e Alimentação). Desde 1950, o Chifre da África,
situado no nordeste co continente, vive a sua pior crise, tendo mais de
12 milhões de pessoas necessitadas de assistência imediata.
Segundo Lester Brown, o mundo está num momento de transição, entre a
era da abundância e da escassez. Entre os anos 2000 e 2010, as reservas
mundiais de grãos diminuíram em um terço, os preços dos alimentos
dobraram, estaríamos entrando numa nova era, a do alimento ser
considerado o novo ouro e a terra cultivável como o novo petróleo.
Nas questões ambientais, os problemas mais agravantes são a erosão do
solo, a escassez de água e a elevação da temperatura média do planeta
Terra. Em meados do século XX, tivemos abundância de alimento para uma
população global de 2,5 bilhões de pessoas, no entanto, até o ano de
2050, seremos mais de 9 bilhões com déficit de produção de alimentos.
Podemos concluir que o avanço da fome no mundo está ligada aos
problemas ambientais e socioeconômicos, mais à consequente redução de
reservas de grãos no planeta e o aumento do preço dos alimentos.
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